Solidariedade e inclusão foram as palavras de ordem da 1ª Conferência ‘Maio Azul’, realizada pelo Plenus Colégio e Curso para debater o tema ‘Bullyng – Ropendo Silêncios (s) com a comunidade escolar, alunos, pais e especialistas. A culminância do projeto, aconteceu na noite da quarta-feira (15) no Senac, com entrada aberta ao público.

A conferência foi aberta com a expo-bullyng – uma exposição dos trabalhos confeccionados pelos alunos, mediados pelos professores sobre a temática e as questões problemáticas. A segunda parte da conferência aconteceu no auditório e contou com a apresentação de uma peça teatral encenada pelos alunos do 9º ano. Logo em seguida, a diretora pedagógica, Silvia Santos saudou o público com as boas-vindas e fez menção à importância do projeto para a escola e a sociedade na participação coletiva da prevenção e combate ao bullyng.

O coordenador do projeto, e responsável pelo setor de Psicologia do Plenus, Bruno Ramos, lembrou algumas atividades desenvolvidas e deu início à roda de conversa convidando a professora de Orientação Humana do Plenus, Bárbara Matos: o professor, Dr. do colegiado de Psicologia da Univasf, Marcelo Ribeiroe o doutorando em criminologia, professor da Facape e perito criminal, Edson Pacheco.

Os especialistas abordaram o tema fazendo uma análise de novas visões de um fenômeno antigo, hoje conhecido como bullyng, a problemática no ambiente escolar, prevenção, sintomas e o combate, dando espaço para questionamentos e interação com o público.

De acordo com Bruno Ramos, a primeira conferência foi extremamente proveitosa. “O debate sobre essa temática mostra que o colégio Plenus não tem medo de falar sobre bullyng, e esse momento de conferência representa a ruptura desse silencio e suas facetas. Essa comunicação entre a comunidade escolar e a família deve ser constante nesse processo”, explicou.

Para André Luis Magalhães, pai de duas alunas da escola, o momento foi de muita reflexão e conscientização acerca deste tema tão presente nos dias atuais. “A escola vem desenvolvendo um trabalho muito valoroso sobre o tema, e nós, pais, nos sentimos inseridos também nesse contexto. É necessário que tenhamos mais solidariedade com as vítimas do bullyng, não fazendo parte da plateia que fica indiferente assistido a esses tristes episódios, mas sendo alguém que pode ajudar com acolhimento, apoio e um olhar mais amoroso e inclusivo”, pontuou.